Tablets, telemóveis e jogos interactivos não deixa espaço para o desenvolvimento infantil saudável.
A introdução precoce de tablets, telemóveis e jogos interactivos não deixa espaço para o desenvolvimento infantil saudável. Quando olhamos para uma criança de dois anos que exercita o seu cérebro num ecrã, devemos perceber que ela perdeu espaço para brincar, exercitar os seus conhecimentos, aprender a relacionar-se com o mundo... perdeu a noção do que são as relações saudáveis entre os humanos, perdeu a oportunidade de perder os seus medos, de mostrar as suas alegrias e ficando passivamente, a carregar em pequenos ícones que saltam, brincam, penteiam bonecas, põem enfeites, num simples toque. Onde fica o encaixar das peças? Os pequenos jogos de polícias e bombeiros? O fazer bolinhos, o saltar a corda? Onde é que o desenvolvimento físico e intelectual se encontra com o mundo real sem se intrincar numa realidade paralela em que a frustração é mínima, onde não há lugar para a brincadeira a pares, para andar de bicicleta, para saber o que é cair e levantar-se, para chorar, rir,